vendredi 30 janvier 2015

Não permita que as suas crianças fiquem reféns dos ecrãs

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Estudo europeu indica que em Portugal os mais novos passam mais de duas horas por dia em frente à televisão ou computador. Pediatras alarmados pedem aos pais para não facilitar no acesso às tecnologias.

Na casa de Sónia Morais Santos, não há contemplações ao fim de semana. Os dois dias de descanso são para passar em família e a jornalista, juntamente com o marido e os quatro filhos, dedica-se a atividades que afastem toda a gente dos ecrãs, seja de televisão, computador, tablet ou smartphone. "Tenho de impor limites cá em casa, senão os meus filhos passavam o dia agarrados às tecnologias. Durante a semana também passam pouco tempo em frente ao ecrã porque como trabalho em casa consigo ter controlo", diz a jornalista, blogger e escritora de 41 anos. O caso de Sónia é diferente daquele registado em Portugal pelo estudo europeu EPHE, que lida com a equidade na saúde, feito em conjunto entre a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP) e a Direção-Geral de Saúde.

A investigação feita pela equipa de cientistas chegou a um número que deixa preocupado os pediatras: as crianças portuguesas passam, em média, mais de duas horas e meia por dia frente à televisão, computador, tablet ou smartphone. "Mais de duas horas e meia é muito tempo num dia", diz o pediatra Mário Cordeiro. "Tendo em conta que as crianças passam grande parte do dia na escola, 2 horas e meia no tempo que têm para atividades lúdicas, descontando as horas para dormir, que deveriam ser gastas a ler, brincar ou em atividades físicas é um exagero", refere.

O estudo, que em Portugal foi feito com base em inquéritos a 240 famílias da cidade da Maia, acrescenta que 74 por cento das crianças têm televisão no quarto. "É fulcral que as crianças não tenham televisão no quarto nem sequer computador. Já chega o tempo que passam a mexer no telemóvel, quando deviam estar a descansar, e que depois se vai ressentir no dia seguinte", comenta por seu lado Hélder Gonçalves, diretor do serviço de pediatria do Hospital de Évora.



In:Dn


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