dimanche 1 février 2015

Mais de 300 pessoas exigem suspensão de demolições na Ria Formosa

Mais de 300 pessoas exigem suspensão de demolições na Ria Formosa



Mais de 300 pessoas das ilhas da Culatra, Hangares e Farol concentraram-se este sábado em Olhão, em protesto contra as demolições das casas na Ria Formosa, previstas no Plano de Ordenamento da Orla Costeira do Algarve.



O encontro, promovido pelas associações de moradores da Culatra, Hangares e Farol, ilhas que integram a Ria Formosa, no Algarve, juntou no auditório municipal em Olhão, moradores, autarcas e os deputados parlamentares eleitos pelo Algarve, Miguel Freitas (PS) e Paulo Sá (PCP).



Os participantes exigiram que o Governo "suspenda imediatamente" o processo de demolição de casas consideradas ilegais, bem como a suspensão do Plano de Ordenamento da Orla Costeira do Algarve (POOC) Vilamoura-Vila Real de Santo António.



Para a presidente da associação de moradores da Culatra, Sílvia Padinha, a suspensão da atividade da Sociedade Polis Ria Formosa, entidade que gere o processo das demolições, "é uma questão de legalidade", alegando que um dos sócios que a compõem - a câmara de Olhão - "já denunciou que a mesma está a funcionar ilegalmente desde 1 de janeiro".



"Se é um dos sócios que integra a sociedade a fazer a denúncia, de que é que o Governo está à espera para suspender a Polis", questionou a represente dos moradores.



As três associações promotoras do encontro asseguraram que vão continuar a lutar "com todos os meios legais, para travar o processo e encontrar uma solução que satisfaça a pretensão dos moradores".



"Levaremos o caso até às últimas consequências, inclusive ao Tribunal Europeu para travar tamanha injustiça que está a ser cometida pelo Estado português", concluiu Sílvia Padinha.








Mais de 300 pessoas exigem suspensão de demolições na Ria Formosa

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