Crise na segurança
Nesta semana foi divulgado pela Anistia Internacional (AI) o relatório denominado - O Estado dos Direitos Humanos no Mundo 2014/2015, realizado em 160 países, demonstrando que o governo brasileiro não prioriza a segurança pública, comprovando o aumento da violência, até mesmo policial e da falta de impunição, tais como as violações dos direitos humanos, destacado nos protestos ocorridos no ano passado, à carência do sistema prisional como a superlotação e a tortura, como indicativos da crise.
O pensamento em que vivemos em país tranquilo e sereno cai facilmente por terra, com as 56 mil vítimas de homicídios que possuímos por ano, sendo a maior parte de jovens pobres e negros, sendo que nesses números estão incluídas as 6 vítimas que morrem a cada dia pela violência policial.
Consta também do relatório, que 18 jornalistas foram agredidos enquanto faziam seu trabalho durante a Copa do Mundo nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza e Belo Horizonte. Que em 13 de julho, data da final do Campeonato, pelo menos 15 jornalistas foram agredidos por policiais quando cobriam uma manifestação, sendo que alguns tiveram seus equipamentos danificados. Faz parte ainda, a morte do cinegrafista Santiago Andrade, depois de ser atingido por fogos de artifício lançados por manifestantes.
No cerne da impunidade, pelo total de homicídios praticados no país as polícias civis investigam apenas 8% dos casos, sendo que esse número diminui em termos de condenações judiciais. Em contrapartida, possuímos a quarta população carcerária do mundo, composta majoritariamente por condenados por crimes de roubos, furtos ou tráfico de entorpecentes, que cumprem penas em estabelecimentos prisionais bem compatíveis com as masmorras medievais. Acostado a tudo já descrito, a resistência judicial de punição dos crimes da ditadura, em que pese o maravilhoso trabalho realizado pela Comissão Nacional da Verdade.
Todos nós sabemos que a situação precisa ser modificada, inclusive o governo, que deveria, pelo menos, enfrentar a realidade urgentemente, com envolvimento da sociedade civil organizada, alicerçada com as articulações de cunho político público em todas as esferas governamentais. Possuindo a sociedade civil espaços e fomento público para o desencadeamento, através de suas lideranças, ações de conscientização contra a violação de direitos humanos, colocando fim a cultura do medo que incentiva a vingança, sustentada na máxima que, bandido bom é bandido morto.
É importante registrar, que o relatório internacional também sugere a desmilitarização da polícia e a elaboração de um plano nacional de metas para redução dos homicídios em todo o país como formas de enfrentamento dessas questões. Nenhuma iniciativa vai trazer resultados satisfatórios, enquanto insistirmos em sustentar as falsas idéias entre segurança pública e direitos humanos, pois isso só provocará a majoração da tolerância para abusos policiais e discriminações, gerando mais violência.
Nesta semana foi divulgado pela Anistia Internacional (AI) o relatório denominado - O Estado dos Direitos Humanos no Mundo 2014/2015, realizado em 160 países, demonstrando que o governo brasileiro não prioriza a segurança pública, comprovando o aumento da violência, até mesmo policial e da falta de impunição, tais como as violações dos direitos humanos, destacado nos protestos ocorridos no ano passado, à carência do sistema prisional como a superlotação e a tortura, como indicativos da crise.
O pensamento em que vivemos em país tranquilo e sereno cai facilmente por terra, com as 56 mil vítimas de homicídios que possuímos por ano, sendo a maior parte de jovens pobres e negros, sendo que nesses números estão incluídas as 6 vítimas que morrem a cada dia pela violência policial.
Consta também do relatório, que 18 jornalistas foram agredidos enquanto faziam seu trabalho durante a Copa do Mundo nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza e Belo Horizonte. Que em 13 de julho, data da final do Campeonato, pelo menos 15 jornalistas foram agredidos por policiais quando cobriam uma manifestação, sendo que alguns tiveram seus equipamentos danificados. Faz parte ainda, a morte do cinegrafista Santiago Andrade, depois de ser atingido por fogos de artifício lançados por manifestantes.
No cerne da impunidade, pelo total de homicídios praticados no país as polícias civis investigam apenas 8% dos casos, sendo que esse número diminui em termos de condenações judiciais. Em contrapartida, possuímos a quarta população carcerária do mundo, composta majoritariamente por condenados por crimes de roubos, furtos ou tráfico de entorpecentes, que cumprem penas em estabelecimentos prisionais bem compatíveis com as masmorras medievais. Acostado a tudo já descrito, a resistência judicial de punição dos crimes da ditadura, em que pese o maravilhoso trabalho realizado pela Comissão Nacional da Verdade.
Todos nós sabemos que a situação precisa ser modificada, inclusive o governo, que deveria, pelo menos, enfrentar a realidade urgentemente, com envolvimento da sociedade civil organizada, alicerçada com as articulações de cunho político público em todas as esferas governamentais. Possuindo a sociedade civil espaços e fomento público para o desencadeamento, através de suas lideranças, ações de conscientização contra a violação de direitos humanos, colocando fim a cultura do medo que incentiva a vingança, sustentada na máxima que, bandido bom é bandido morto.
É importante registrar, que o relatório internacional também sugere a desmilitarização da polícia e a elaboração de um plano nacional de metas para redução dos homicídios em todo o país como formas de enfrentamento dessas questões. Nenhuma iniciativa vai trazer resultados satisfatórios, enquanto insistirmos em sustentar as falsas idéias entre segurança pública e direitos humanos, pois isso só provocará a majoração da tolerância para abusos policiais e discriminações, gerando mais violência.
Crise na segurança
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