"Quem consegue comprar um carro também consegue comprar uma ilha"
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O arquipélago das Bahamas é o destino mais procurado pelos clientes norte-americanos.
O mercado de venda e aluguer de ilhas privadas está em expansão, desde retiros de Inverno no Canadá, a água turquesa nas Bahamas. Pedro Manoel Arez, director Vladi Private Islands (VPI), conta ao Dinheiro Vivo que afinal, este mercado não é exclusivo a milionários, existindo ilhas a custar menos de 80.000 euros. E claro, também há as que podem chegar aos 40 milhões de euros. Pode comprar um apartamento imaculado numa localização privilegiada mas o risco de desvalorização existe sempre. Quando compra uma ilha privada no meio do oceano ela é única, dificilmente perdendo o seu valor de compra.
E o que leva alguém a comprar uma ilha privada?
Pedro Arez explica que o nicho de mercado em que assenta a empresa prefere utilizar as ilhas para proveito pessoal e não para exploração comercial. Os E.U.A. são o maior mercado e seguem-se clientes do Reino Unido, Alemanha, França, Rússia e mais recentemente China: o que procuram é passar férias únicas num lugar exclusivo com as famílias, acrescenta Pedro.
O mercado das ilhas privadas ultrapassa o campo convencional do mercado imobiliário. Apesar da VPI estar registada na FIABCI (Federação Internacional das Profissões Imobiliárias), a empresa, fundada por Farhad Vladi, actua muito para além dessas competências, oferecendo serviços que englobam toda a experiência relacionada com a estadia na ilha: gestão da propriedade, avaliação de mercado, actividades turísticas, assistência jurídica, desenvolvimento de infraestruturas. Outra diferença relativamente a outras agências imobiliárias é que o seu mercado se estende internacionalmente. Os escritórios estão localizados na Alemanha, Canadá, Nova Zelândia e China, mas o raio de mercado está muito para além destes países: "Vendemos ilhas em qualquer lugar desde que seja legalmente permitido" acrescenta Pedro.
As ilhas mais em conta situam-se no Canadá, na província da Nova Escócia. A costa atlântica funde-se com os vários lagos de água doce e dá origem a uma grande concentração de ilhas que, durante a era colonial, foram concedidas a indivíduos e famílias para iniciar a colonização da região. As Caraíbas, a costa ocidental de África e o Mar Mediterrânico são as regiões onde se encontram as ilhas mais exclusiva, e portanto, com um preço mais elevado, chegando aos 40 milhões de euros.
A VPI vende ilhas privadas desde 1971. Na verdade, já vendeu precisamente 2500 ilhas desde que nasceu, tornando-se líder de mercado. Pedro considera que o mercado de ilhas privadas evoluiu muito nos últimos 40 anos. Hoje em dia, com toda a tecnologia e informação disponível, torna-se possível aproveitar ao máximo uma ilha remota e totalmente isolada (através de energia eólica e solar, por exemplo) o que seria impensável há décadas atrás.
O turismo é um ponto fulcral no leque de serviços prestados pela empresa e Pedro Árez considera que é uma área em expansão. "O arrendamento de ilhas privadas é uma tendência com previsão de crescimento exponencial" explica Pedro, sobretudo entre clientes mais novos contrariamente aos clientes com idade superior a 50 anos, que continuam a preferir comprar do que arrendar.
Em Portugal a VPI já analisou duas ilhas privadas: Ilha do Rato, no rio Tejo, e uma ilha perto da cidade de Aveiro. Por motivos burocráticos e pelas características da ilha, estas não foram compradas pela empresa: a Ilha do Rato precisa de um reforço costeiro para combater a erosão da pequena praia que possui e a ilha em Aveiro não reunia condições para competir no mercado internacional (a água não é de boa qualidade, tem falta de vegetação e não possui praia). Pedro admite terem já existido contactos de possíveis clientes portugueses, mas ainda nenhum se tornou proprietário de uma ilha privada.
Dinheiro Vivo.
O arquipélago das Bahamas é o destino mais procurado pelos clientes norte-americanos.
O mercado de venda e aluguer de ilhas privadas está em expansão, desde retiros de Inverno no Canadá, a água turquesa nas Bahamas. Pedro Manoel Arez, director Vladi Private Islands (VPI), conta ao Dinheiro Vivo que afinal, este mercado não é exclusivo a milionários, existindo ilhas a custar menos de 80.000 euros. E claro, também há as que podem chegar aos 40 milhões de euros. Pode comprar um apartamento imaculado numa localização privilegiada mas o risco de desvalorização existe sempre. Quando compra uma ilha privada no meio do oceano ela é única, dificilmente perdendo o seu valor de compra.
E o que leva alguém a comprar uma ilha privada?
Pedro Arez explica que o nicho de mercado em que assenta a empresa prefere utilizar as ilhas para proveito pessoal e não para exploração comercial. Os E.U.A. são o maior mercado e seguem-se clientes do Reino Unido, Alemanha, França, Rússia e mais recentemente China: o que procuram é passar férias únicas num lugar exclusivo com as famílias, acrescenta Pedro.
O mercado das ilhas privadas ultrapassa o campo convencional do mercado imobiliário. Apesar da VPI estar registada na FIABCI (Federação Internacional das Profissões Imobiliárias), a empresa, fundada por Farhad Vladi, actua muito para além dessas competências, oferecendo serviços que englobam toda a experiência relacionada com a estadia na ilha: gestão da propriedade, avaliação de mercado, actividades turísticas, assistência jurídica, desenvolvimento de infraestruturas. Outra diferença relativamente a outras agências imobiliárias é que o seu mercado se estende internacionalmente. Os escritórios estão localizados na Alemanha, Canadá, Nova Zelândia e China, mas o raio de mercado está muito para além destes países: "Vendemos ilhas em qualquer lugar desde que seja legalmente permitido" acrescenta Pedro.
As ilhas mais em conta situam-se no Canadá, na província da Nova Escócia. A costa atlântica funde-se com os vários lagos de água doce e dá origem a uma grande concentração de ilhas que, durante a era colonial, foram concedidas a indivíduos e famílias para iniciar a colonização da região. As Caraíbas, a costa ocidental de África e o Mar Mediterrânico são as regiões onde se encontram as ilhas mais exclusiva, e portanto, com um preço mais elevado, chegando aos 40 milhões de euros.
A VPI vende ilhas privadas desde 1971. Na verdade, já vendeu precisamente 2500 ilhas desde que nasceu, tornando-se líder de mercado. Pedro considera que o mercado de ilhas privadas evoluiu muito nos últimos 40 anos. Hoje em dia, com toda a tecnologia e informação disponível, torna-se possível aproveitar ao máximo uma ilha remota e totalmente isolada (através de energia eólica e solar, por exemplo) o que seria impensável há décadas atrás.
O turismo é um ponto fulcral no leque de serviços prestados pela empresa e Pedro Árez considera que é uma área em expansão. "O arrendamento de ilhas privadas é uma tendência com previsão de crescimento exponencial" explica Pedro, sobretudo entre clientes mais novos contrariamente aos clientes com idade superior a 50 anos, que continuam a preferir comprar do que arrendar.
Em Portugal a VPI já analisou duas ilhas privadas: Ilha do Rato, no rio Tejo, e uma ilha perto da cidade de Aveiro. Por motivos burocráticos e pelas características da ilha, estas não foram compradas pela empresa: a Ilha do Rato precisa de um reforço costeiro para combater a erosão da pequena praia que possui e a ilha em Aveiro não reunia condições para competir no mercado internacional (a água não é de boa qualidade, tem falta de vegetação e não possui praia). Pedro admite terem já existido contactos de possíveis clientes portugueses, mas ainda nenhum se tornou proprietário de uma ilha privada.
Dinheiro Vivo.
Venda de Ilhas
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